Corpo do ex-ministro Gustavo Bebianno é enterrado em Teresópolis (RJ)
O corpo do pré-candidato à prefeitura do
Rio pelo PSDB e ex-ministro do governo Bolsonaro Gustavo Bebianno, de
56 anos, foi enterrado na tarde deste sábado, no Cemitério Municipal
Carlinda Berlim, em Teresópolis, na Região Serrana do estado do Rio. Ele
morreu de madrugada, após um infarto fulminante Bebianno estava em seu
sítio em Teresópolis com um caseiro e um filho. Era um desejo do
ex-ministro ser enterrado no município.
Por volta de 4h30, o ex-ministro
comunicou ao filho que estava passando mal e se dirigiu ao banheiro para
ingerir um remédio. Minutos depois, sofreu uma queda e teve ferimentos
na cabeça. Bebianno foi levado para uma unidade hospitalar da cidade,
mas não resistiu. Por causa dos ferimentos após a queda, o corpo do
ex-ministro passou por autópsia, no Instituto Médico Legal de
Teresópolis, que confirmou a causa da morte, como informou o blog do
colunista Lauro Jardim.
O velório reuniu familiares e políticos,
entre eles o governador de São Paulo, João Doria, o presidente nacional
do PSBD, Bruno Araujo, e o presidente do PSDB fluminense, Paulo
Marinho.
Em rápida passagem pelo velório, João
Doria contou que Bebianno mandou uma mensagem sexta, às 23h55m, via
WhatsApp, sobre as medidas tomadas pelo governo de São Paulo para
enfrentar o coronavírus. De acordo com o governador, eles trocavam de
duas e três mensagem por dia.
— Foi uma perda substantiva. Não apenas a
perda de um ser humano, um pai, integrante de uma família vibrante.
Perde a política brasileira e o país. Ele foi um patriota. Tinha uma
enorme contribuição para dar ao Rio.
Ao comentar entrevistas recentes de
Bebianno, Doria disse que o amigo era um homem de palavras duras e que,
como bom advogado, se preocupava em deixar tudo registrado:
— Muitas coisas, Bebianno corajosamente
falou. Deu entrevistas muito sinceras e muito autênticas. Sempre me
dizia de fatos e circunstâncias. Muitas delas duras e chocantes sobres
certos aspectos — disse Doria, que evitou comentar detalhes destes
assuntos, mas disse que alguns fatos devem vir a tona em função do
cuidado do amigo de registrar tudo.
Em sua última entrevista, a primeira
como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, Bebianno disse ter
deixado cartas para um dia o presidente Bolsonaro ler. Na conversa com o
GLOBO, há uma semana, ele afirmou não ter guardado mágoa do ex-aliado,
mas admitiu ter medo.
Fonte: O Globo
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