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Flamengo aposta em novo patrocínio para diminuir prejuízo
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10 horas atrásem
10 horas atrásem
Flamengo
aposta em novo patrocínio para diminuir prejuízo De acordo com dados do
próprio clube, a expectativa era de faturar R$ 108,7 milhões com
patrocínios, publicidade e royalties nesta temporada com arrecadação
RIO
DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Otimista para um desfecho para as
negociações de patrocínio da Amazon, o Flamengo vê o aporte próximo da
casa dos R$ 40 milhões como decisivo para o clube ao menos se aproximar
da meta estipulada em orçamento. Sem o BS2, que pagará multa de R$ 2
milhões pela saída antecipada em 30 de junho, a direção vê o caminho
mais livre para o acordo.
De
acordo com dados do próprio clube, a expectativa era de faturar R$
108,7 milhões com patrocínios, publicidade e royalties nesta temporada.
No primeiro trimestre, a performance foi positiva, e o Flamengo embolsou
R$ 29,5 milhões neste item.
Falta,
portanto, uma diferença de R$ 79,2 milhões para ser arrecadada no
restante da temporada. Com a volta dos públicos nos estádios totalmente
indefinida, o montante tratado com a Amazon virou ainda mais importante
para que a balança se equilibre com a perda de bilheteria.
Em
uma conta simples, o clube superaria o que foi orçado caso repetisse o
desempenho dos primeiros três meses, mas a pandemia da Covid-19 não
estava nos cálculos e nos planos rubro-negros.
Ainda
não houve a readequação orçamentária dessas receitas, mas é certo que
os números terão de cair um pouco. Dada a retração da economia, o
dinheiro vai rarear nos próximos tempos.
Apesar
destas prováveis perdas, o Flamengo adota um tom otimista não só nas
negociações com a gigante norte-americana de streaming, mas também em
relação às tratativas com interessados em estampar as mangas camisa e os
shorts, espaços que ficaram vagos com a saída do Azeite Royal.
Embora
o cenário econômico seja delicado, o clube aposta em seu time campeão
para atrair os investidores. Os nomes são mantidos em sigilo, mas há
conversas em curso.
Para
acelerar estas tratativas, o time rubro-negro sabe que a volta da
transmissão de partidas e a retomada normal das atividades é fundamental
para a exposição. Com sua marca novamente em evidência, o clube crê que
irá seduzir com mais facilidade futuros parceiros.
Por Folhapress
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Aperto no calendário por conta de pandemia indica jogos a cada 60 horas a partir de agosto
Tomando como base liberação para jogos em 1º de agosto e com datas que restam para conclusões dos campeonatos, Diario simulou maratona
Competições no futebol brasileiro estão paradas desde o dia 16 de março (Foto: Santa Cruz/Divulgação) |
Mais
uma semana chega ao fim sem qualquer perspectiva de retorno do futebol
por conta da pandemia ainda crescente da Covid-19 no país (já são mais
de 300 mil casos e 20 mil mortes). Dentro desse cenário de tantas
dúvidas, a única certeza é que, quando for possível a bola voltar a
rolar, os times brasileiros enfrentarão uma enorme maratona de jogos,
com a possibilidade de duas ou até três partidas por semana, caso a CBF
queira terminar a temporada ainda em 2020. Diante disso, o Diario de Pernambuco simulou o que pode ocorrer no calendário dos clubes.
Tomando como base a previsão vista como mais realista de uma possível
retomada das competições para o início de agosto (com portões fechados) e
as datas das partidas ainda por serem disputadas no futebol nacional
(excluindo-se as competições internacionais como Libertadores e
Sul-Americana), a média ficaria de um jogo a cada 60 horas (dois dias e
meio).
Isso porque, a partir do dia 1 de agosto, restariam 152 dias até o
término do ano. Nesse intervalo, para a conclusão dos estaduais (para
essa reportagem foi considerado o Campeonato Pernambucano), Copa do
Nordeste e Copa do Brasil, além do início e término das Séries A e B do
Campeonatos Brasileiros (38 rodadas), serão necessárias 59 datas.
Vale registrar ainda que a Federação Nacional dos Atletas de Futebol
(Fenapaf) já sinalizou junto à CBF, ainda no início de abril, a
autorização para a realização de partidas com intervalos de 48 horas
entre elas. Pela legislação atual, o tempo mínimo de descanso para os
atletas entre os jogos é de 66 horas.
É claro que essa é uma matemática básica, uma vez que nem todos os
clubes irão chegar às fases finais de todas as competições (na Copa do
Brasil, por exemplo, Náutico, Sport e Santa Cruz já estão eliminados).
Porém, essa simulação ajuda a entender o estrangulamento do calendário.
Ainda mais porque as competições internacionais não entraram na conta,
uma vez que nesse caso entra a variável das viagens para outros países,
um dificultador a mais em tempos de pandemia.
Suspensa, ainda na fase de grupos, a Copa Libertadores precisa ainda de
mais 11 rodadas para a sua conclusão, somando as fases eliminatórias. Já
a Sul-Americana (cujo o Bahia é o único nordestino ainda está na
disputa) ainda precisa realizar mais nove rodadas de mata-mata.
Com tudo isso, o avanço das últimas rodadas do Campeonato Brasileiro
para os primeiros meses de 2021 também já faz parte dos planos dos
dirigentes.
As datas que restam no futebol brasileiro
38 datas para o Campeonato Brasileiro (Séries A e B)
5 datas para o Campeonato Pernambucano
5 datas para a Copa do Nordeste
11 datas da Copa do Brasil
Total: 59 datas
Campeonatos internacionais
11 datas para a Copa Libertadores
9 datas para a Copa sul-americana
Fonte: Super Esportes
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