O cantor Roberto Carlos atendeu o pedido de seus fãs e, no último
domingo (19), fez uma apresentação online em comemoração ao seu 79º aniversário.
De casa, o rei cantou vários sucessos, acompanhado apenas do maestro Eduardo
Lages e o do tecladista Tutuca Borba.
A live foi transmitida, simultaneamente, no canal de Roberto Carlos no
YouTube e na Globoplay, plataforma de streaming do Grupo Globo. Houve, ainda,
uma exibição especial na TV Globo. As duas primeiras músicas da apresentação
foram transmitidas, ao vivo, no programa “Domingão do Faustão”.
Assim como vários outros artistas, o cantor realizou a live para
entreter as pessoas que estão em quarentena, respeitando o isolamento social
necessário para evitar a propagação do novo coronavírus (covid-19). Durante a
apresentação, o público pode fazer doações, que serão destinadas aos mais
afetados pela pandemia.
O governo de São Paulo trabalha em um plano de reabertura gradual da economia no estado, a partir de 11 de maio. Chamada de “flexibilização heterogênia“, a reabertura começará por cidades do interior menos afetadas. São Paulo é o estado que concentra o maior número de vítimas do novo coronavírus no país. O governador João Doria (PSDB), planeja reabrir gradualmente a economia do estado. Segundo a colunista Raquel Landim, o
relaxamento das restrições deve começar pelo interior, com uso
obrigatório de máscaras, em cidades mais distantes da capital
paulista. O plano deve ter início em 10 de maio, data prevista para o
fim da quarentena estadual. Fonte:CNN #FicaEmCasa #blogjoseliamaria #Petrolina #Covid19 #Coronavírus
Nesta segunda-feira (20), integrantes do Departamento de
Inteligência dos Estados Unidos descobriram que o líder norte-coreano, Kim Jong
Un, após passar por cirurgia, teve que ficar internado e está em
"estado grave". A informação foi divulgada pelo correspondente
da CNN dos EUA, Brian Stelter.
Kim não tem comparecido em eventos públicos. Em 15 de
abril, foi comemorado o aniversário de seu avô, Kim Il Sung, e ele não
estava presente. Kim Jong Un é o filho mais novo de Kim Jong Il e assumiu
o comando da Coreia do Norte em 2011, depois do falecimento de seu pai.
O líder foi visto pela última vez no dia 11 de abril.
O site especializado, Daily NK, administrado por desertores
norte-coreanos, informou que Kim estava se recuperando, de uma cirurgia
realizada no dia 12 de abril. O ditador estaria em uma casa de campo no condado
de Hyangsan, no Monte Kumgang, na costa leste do país.
Ainda segundo o Daily NK, a saúde de Kim vinha se
deteriorando nos últimos meses devido ao fumo excessivo, obesidade e excesso de
trabalho. Por Douglas Hacknen/ Diário de Pernambuco.
O foco dos clubes é conseguirem faturar com as exibições na TV
Divulgada
em fevereiro, a tabela do Brasileirão previa o início da competição no
primeiro fim de semana de maio. Essa programação já não faz mais sentido
em um cenário de paralisação do futebol nacional em função da pandemia
do coronavírus, mas não há dúvidas de que o regulamento será mantido,
com a disputa de 38 rodadas. E o fortalecimento dessa posição tem
motivação especialmente financeira.
A
reportagem do Estado consultou os 20 clubes participantes do
Brasileirão e a postura deles é unânime para que o sistema de pontos
corridos, implementado em 2003, seja mantido na próxima edição, ainda
que a temporada seja encerrada no começo de 2021. É, inclusive, a mesma
conduta adotada pela CBF. “A gente descarta completamente o mata-mata ou
o modelo europeu”, avisa o secretário-geral Walter Feldman.
Essa
possibilidade de fim tardio foi fator fundamental a levar os clubes a
concederem férias aos elencos em abril, decisão ampliada na última
semana, quando os 40 times das séries A e B deram mais dez dias de
recesso aos jogadores – o período inicial era de 20 -, com a retomada
das atividades previstas apenas para maio.
O
apego dos clubes ao regulamento tem razão além da meramente esportiva.
Afinal, em um cenário de perda de receitas com bilheterias,
patrocinadores e programas de sócio-torcedor, cresce em importância o
valor a ser auferido com o contrato pelos direitos de transmissão.
Reduzir o Brasileirão a menos do que as 38 rodadas previstas
significaria renegociação e diminuição dos ganhos com um acordo que
sempre foi importante para as finanças dos clubes e agora se torna ainda
mais fundamental.
“O
campeonato tem de ser no formato original, até porque devemos ter uma
queda de receita muito grande em relação a público, talvez com jogos com
portões fechados no início do campeonato. É importantíssimo que
tenhamos o dinheiro da televisão. E ela já sinalizou que pode fazer uma
redução proporcional do valor a ser pago caso o campeonato não seja
disputado em 38 rodadas”, afirma Sérgio Sette Câmara, presidente do
Atlético-MG.
O
problema é que para o Brasileirão ser reajustado ao calendário, outras
mudanças serão necessárias. Quando o futebol nacional parou, os
campeonatos estaduais e regionais, caso da Copa do Nordeste, ainda
estavam em disputa, assim como a Copa do Brasil, a Copa Libertadores e a
Sul-Americana.
Mudar
o formato de disputa dos Estaduais seria a mais óbvia. E embora a ideia
principal seja concluir as disputas, que deverão ser retomadas assim
que houver condições seguras, até por demandar deslocamentos menores,
alguns times defendem alterações caso esses torneios prejudiquem o
Brasileirão em turno e returno.
“O
Coritiba entende que os estaduais devem retornar apenas caso não
prejudiquem o calendário de 38 datas para o Campeonato Brasileiro”,
afirma Samir Namur, presidente do Coritiba, em opinião que é replicada
pelo Atlético-GO. “O carro-chefe do futebol brasileiro são as
competições nacionais. Devemos priorizar o começo e recomeço do
Brasileirão e Copa do Brasil. Os Estaduais não precisam ser extintos,
mas devem se adaptar ao calendário do futebol nacional”, diz o clube que
conseguiu o acesso à elite do futebol brasileiro no ano passado.
Mas
a posição majoritária entre os clubes é de que os estaduais sejam
finalizados dentro de campo, ainda que com alguns pequenos ajustes em
seu regulamento. “Sou a favor de que os campeonatos estaduais concluam
no formato atual, no caso da Copa do Nordeste, também. O máximo que
poderia acontecer de mudança seria reduzir uma data e fazer final em
jogo único em função de calendário”, diz Marcelo Paz, presidente do
Fortaleza.
Assim,
com pretensão de não reduzir drasticamente os jogos, uma tendência pode
ser espremê-los no calendário, diante do tempo perdido das últimas
semanas. Há, porém, limitações para isso, como a determinação que exige
um espaçamento de 66 horas entre uma partida e outra. Os clubes que
aceitam a redução desse prazo ressaltam que isso só será possível com a
anuência de autoridades médicas e dos próprios jogadores.
O
presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol
(Fenapaf), Felipe Augusto Leite, já sinalizou a possibilidade de
diminuição desse intervalo entre jogos. A CBF vê a possibilidade como
real, um “instrumento excepcional” para ser usado em um “momento
excepcional”, como argumenta Feldman.
“Vamos
usar todos os instrumentos para terminar em dezembro. Mas quando a
gente estende as férias, significa que talvez tenhamos de jogar depois
do réveillon, se for necessário, para acomodar as datas. Com aval, você
pode reduzir o tempo porque os elencos não são só de 11 jogadores”,
acrescenta.
Porém,
muitos clubes veem essa possibilidade com reticência, especialmente
pelo aspecto da logística. “Para o Sport, que é do Recife, isso é uma
loucura. Somos uma das equipes mais distantes do Sul e do Sudeste. Seria
extremamente prejudicial encurtar o tempo entre os jogos. Teríamos que
fazer uma logística de deslocamento absurda, com tempo de descanso
mínimo para os jogadores. Seríamos muito prejudicados, isso não seria
bom”, argumenta Lucas Drubscky, executivo de futebol do Sport.
Há
também a preocupação que essa medida extrema aumente a disparidade
entre os clubes, favorecendo os que possuem elencos mais numerosos e
qualificados. “Acredito que culturalmente os nossos atletas não estão
acostumados a isso e eu entendo como sendo uma atitude totalmente
‘antifisiológica’, por ser um intervalo muito curto para um desgaste
muito grandes que os atletas têm durante os jogos. É uma atitude
antidesportiva e alguns clubes de maior elenco poderiam ser
beneficiados”, avalia Marcelo Almeida, presidente do Goiás.
Bolsonaro faz apelo golpista e coloca Forças Armadas em saia justa.
A
demonstração de apoio do presidente Jair Bolsonaro a uma manifestação
que pedia intervenção militar e “um AI-5” na frente do quartel-general
do Exército fez a crise política inserida na pandemia do coronavírus
subir de patamar.
Como
se isso fosse possível, notou um governador de populoso estado ainda no
princípio do embate com a Covid-19. A agressividade estava na conta,
mas Bolsonaro ainda consegue chocar alguns, a começar por integrantes da
cúpula militar da ativa que trocaram mensagens durante o domingo (19).
A
escolha minuciosa do local e da data, o Dia do Exército, colocou as
Forças Armadas ante um impasse que juravam querer evitar desde que
pactuaram apoio tácito ao pleito presidencial de Bolsonaro no segundo
turno de 2018. Agora, os fardados terão de se posicionar sobre as
intenções de seu comandante nominal.
Bolsonaro
foi claro em sua fala: quer uma ruptura ao estilo Hugo Chávez, de “povo
no poder”, desde que, claro, o poder seja exercido por ele.
Olimpicamente isolado dos outros Poderes, seus instrumentos para tal
missão são parcos.
Congresso,
apesar dos planos mirabolantes de atração do centrão decantados, está
fora de alcance. O Supremo Tribunal Federal, que não engole a família
Bolsonaro direito desde que o filho Eduardo chutou a necessidade de um
“cabo e um soldado” para fechá-lo, idem.
Fritar
de forma desastrada Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde só
levou a outros titulares da Esplanada a certeza de que o próximo poderá
ser um deles ou delas.
Logo,
nada mais natural que dobrar seu apelo aos militares que, aos poucos,
aceitaram serem abduzidos para dentro de seu governo na crença de que
poderiam ditar os rumos de um capitão que saiu pelas portas dos fundos
do Exército no fim dos anos 1980, insubordinado nato que era.
Para
um general ouvido, o presidente apenas quis tensionar o ambiente em um
momento de fragilidade, conforme seu estilo. Para o oficial, da cúpula
da ativa, as Forças Armadas não farão nada que fira seu papel
constitucional.
Outro
oficial, de um setor Marinha mais afastado do governo, preferiu a
comparação com a tentativa frustrada de autogolpe de Jânio Quadros em
1961, que redundou na renúncia do presidente.
Tal
sentimento é compartilhado por governadores de estado, que passaram a
tarde trocando impressões sobre o insólito acontecimento deste domingo.
Dois deles afirmaram categoricamente que Bolsonaro quer dar um golpe,
embora duvidem das condições objetivas para tal.
A
união da classe é, como já foi dito, inédita. No sábado, o Fórum
Nacional dos Governadores divulgou carta defendendo os presidentes da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP),
dos ataques recebidos durante a semana de Bolsonaro.
Os
sinais da tibieza bolsonarista são claros. As carreatas em favor das
ideias intervencionistas foram mínimas, em termos de adesão. Não houve
uma mobilização popular comparável, digamos, à Marcha da Família com
Deus pela Liberdade de 1964, para ficar num exemplo extremo.
A
família do presidente, essa novidade na vida política nacional, ajudou,
postando ao longo do dia em redes sociais apoios dos mais bizarros e
ameaçadores: a cereja foi dada pelo vereador Carlos, replicando um vídeo
de pessoas atirando em apoio a Bolsonaro. Não é preciso nem semiótica
para entender a mensagem.
Se
a frustração popular com as limitações da quarentena é compreensível,
não havia uma multidão na rua. Havia, sim, as mesmas franjas que pediam
“SOS Forças Armadas” nos atos pelo impeachment de Dilma Rousseff em
2016.
São
pessoas que acham correto buzinar na frente de hospitais com pessoas
morrendo da mesma doença que eles negam a gravidade, sob inspiração de
Bolsonaro. Mesmo quem quer encerrar as limitações, sem necessariamente
fazer parte do grupo, são só 22% da população, mostrou o Datafolha.
Assim como não há empresariado em massa a favor do governo central. Novamente, a pergunta fica: e os militares?
Não
há uma ordem unida entre as Forças, para começar. Não se vê um
integrante da Força Aérea com destaque no governo, até porque o “homem
do vermífugo”, o astronauta-ministro Marcos Pontes, não é considerado da
cota fardada apesar de ser militar.
A
ativa, após angariar prestígio ao governo cedendo quadros, tenta ao
longo da crise do coronavírus se distanciar da politização fomentada por
Bolsonaro contra governadores, João Doria (PSDB-SP) à frente.
E
as manifestações, públicas ou não, têm sido no sentido de que a
Constituição será soberana. Bom, em 1964 isso também era argumento, mas
os tempos são outros.
A
classe política está se sentindo empoderada, para usar o clichê. Depois
de ter sido escorraçada pelas urnas em 2018, a instabilidade de um
presidente acuado a colocou em evidência. Pesquisas internas de partidos
mostram, contudo, que Congresso e Judiciário continuam com suas imagens
no chão.
É
com isso e com o fato de que as Forças Armadas são ainda vistas com
respeito que Bolsonaro conta. A ala militar dentro do governo, o líder
Fernando Azevedo (Defesa) à frente, acreditava que seria possível
moderar o chefe e conduzir o manejo da emergência sanitária.
Este
domingo provou, pela enésima vez, que isso é impossível. Pior,
Bolsonaro colocou os fardados em xeque no tabuleiro da política. Isso
adensa a crise a um novo nível, e a perspectiva não é das melhores para o
isolado mandatário.