Pernambucano 2020 sofre mudanças, classifica seis e agrada clubes; confira a tabela
Diferente do que ocorreu nos últimos dois anos, proposta foi acatada sem ressalvas por todos os participantes
Por Daniel Santana — Recife
CONFIRA A TABELA DO PERNAMBUCANO
Dez clubes se enfrentando em turno único, com dois passando direto para
as semifinais e quatro disputando as duas vagas restantes, além de dois
rebaixados. Esta foi a proposta apresentada pela Federação Pernambucana
de Futebol e acatada pelos clubes em reunião do conselho arbitral nesta
segunda-feira. Também foi divulgada a tabela, com o campeonato
começando dia 18 de janeiro, com o jogo Santa Cruz x Petrolina. No
domingo, 19/01, tem clássico entre Náutico x Sport. A final será no dia
26 de abril.
Os dois times que se juntam aos dois primeiros colocados nas semifinais serão definidos jogo único, com o mando de campo do melhor classificado na primeira fase - o terceiro contra o sexto, o quarto contra o quinto.
Os quatro últimos colocados vão disputar um quadrangular para definir os rebaixados,
com todos se enfrentando em turno único, nos moldes do que aconteceu
nas finais da série A2 do Pernambucano - o sétimo e o oitavo da primeira
fase jogando duas vezes em casa e uma fora. Os dois últimos desse
quadrangular serão rebaixados.
As mudanças foram aceitas de forma pacífica, de acordo com Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Futebol:
- Surpreendentemente todos os clubes aceitaram nossa proposta de bom grado. A gente fica feliz, porque este regulamento foi fruto de estudo técnico, levando em conta tanto o comercial quanto a parte técnica e a competitividade.
Trata-se de uma sensível mudança em relação ao que ocorreu nos dois
últimos anos, quando oito passavam para a fase eliminatória. Mesmo o
formato não sendo o preferido dos clubes da capital, eles se sentiram
contemplados com a alteração para a próxima temporada.
- A gente vê essa proposta com bons olhos, porque o debate entre
classificar quatro ou oito era muito intenso. A proposta é interessante
porque continua classificando um número significativo de equipes, ao
mesmo tempo que premia o primeiro e o segundo com a vaga nas semifinais -
pontua Diógenes Braga, vice-presidente de futebol do Náutico.
Constantino Júnior, presidente do Santa Cruz ressalta o aumento da competitividade.
- Você classificar oito é um exagero, 80% dos times. Passando seis,
quem está na frente briga para permanecer e ter uma semana de folga;
quem tá embaixo, briga pra ficar entre os seis.
O diretor de futebol do Sport, Fred Domingos, corroborou com a opinião dos dirigentes de Náutico e Santa Cruz:
- O bom senso pedia isso, até para que o campeonato tivesse mais emoção. Era um ajuste necessário até para que valorize mais o critério técnico.
Alexandre César, presidente do Central destacou que a alteração também era importante para os clubes do Interior:
- O campeonato disputa interesse com muitas outras competições. Alguma
coisa precisava ser feita para que houvesse interesse permanente do
torcedor. No momento, é o que precisamos.
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