MUSICA EM FOCO,

Perdeu a live de Roberto Carlos - Assista aqui


O cantor Roberto Carlos atendeu o pedido de seus fãs e, no último domingo (19), fez uma apresentação online em comemoração ao seu 79º aniversário. De casa, o rei cantou vários sucessos, acompanhado apenas do maestro Eduardo Lages e o do tecladista Tutuca Borba.
A live foi transmitida, simultaneamente, no canal de Roberto Carlos no YouTube e na Globoplay, plataforma de streaming do Grupo Globo. Houve, ainda, uma exibição especial na TV Globo. As duas primeiras músicas da apresentação foram transmitidas, ao vivo, no programa “Domingão do Faustão”.
Assim como vários outros artistas, o cantor realizou a live para entreter as pessoas que estão em quarentena, respeitando o isolamento social necessário para evitar a propagação do novo coronavírus (covid-19). Durante a apresentação, o público pode fazer doações, que serão destinadas aos mais afetados pela pandemia.
Assista

CIDADE EM FOCO.

São Paulo planeja reabertura gradual da economia

Postado em 21 de abril de 2020 por Josélia Maria

O governo de São Paulo trabalha em um plano de reabertura gradual da economia no estado, a partir de 11 de maio. Chamada de “flexibilização heterogênia“, a reabertura começará por cidades do interior menos afetadas. São Paulo é o estado que concentra o maior número de vítimas do novo coronavírus no país.
O governador João Doria (PSDB), planeja reabrir gradualmente a economia do estado. Segundo a colunista Raquel Landim, o relaxamento das restrições deve começar pelo interior, com uso obrigatório de máscaras, em cidades mais distantes da capital paulista. O plano deve ter início em 10 de maio, data prevista para o fim da quarentena estadual.
Fonte:CNN
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NOTICIAS EM FOCO.

Kim Jong Un está em 'estado grave', informa TV americana

Nesta segunda-feira (20), integrantes do Departamento de Inteligência dos Estados Unidos descobriram que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, após passar por cirurgia, teve que ficar internado e está em "estado grave". A informação foi divulgada pelo correspondente da CNN dos EUA, Brian Stelter.

Kim não tem comparecido em eventos públicos. Em 15 de abril, foi comemorado o aniversário de seu avô, Kim Il Sung, e ele não estava presente. Kim Jong Un é o filho mais novo de Kim Jong Il e assumiu o comando da Coreia do Norte em 2011, depois do falecimento de seu pai.

O líder foi visto pela última vez no dia 11 de abril. O site especializado, Daily NK, administrado por desertores norte-coreanos, informou que Kim estava se recuperando, de uma cirurgia realizada no dia 12 de abril. O ditador estaria em uma casa de campo no condado de Hyangsan, no Monte Kumgang, na costa leste do país.

Ainda segundo o Daily NK, a saúde de Kim vinha se deteriorando nos últimos meses devido ao fumo excessivo, obesidade e excesso de trabalho. Por Douglas Hacknen/ Diário de Pernambuco.

ESPORTE EM FOCO,

Esporte

Times querem Brasileirão com 38 rodadas mesmo com fim em 2021

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O foco dos clubes é conseguirem faturar com as exibições na TV
Divulgada em fevereiro, a tabela do Brasileirão previa o início da competição no primeiro fim de semana de maio. Essa programação já não faz mais sentido em um cenário de paralisação do futebol nacional em função da pandemia do coronavírus, mas não há dúvidas de que o regulamento será mantido, com a disputa de 38 rodadas. E o fortalecimento dessa posição tem motivação especialmente financeira.
A reportagem do Estado consultou os 20 clubes participantes do Brasileirão e a postura deles é unânime para que o sistema de pontos corridos, implementado em 2003, seja mantido na próxima edição, ainda que a temporada seja encerrada no começo de 2021. É, inclusive, a mesma conduta adotada pela CBF. “A gente descarta completamente o mata-mata ou o modelo europeu”, avisa o secretário-geral Walter Feldman.
Essa possibilidade de fim tardio foi fator fundamental a levar os clubes a concederem férias aos elencos em abril, decisão ampliada na última semana, quando os 40 times das séries A e B deram mais dez dias de recesso aos jogadores – o período inicial era de 20 -, com a retomada das atividades previstas apenas para maio.
O apego dos clubes ao regulamento tem razão além da meramente esportiva. Afinal, em um cenário de perda de receitas com bilheterias, patrocinadores e programas de sócio-torcedor, cresce em importância o valor a ser auferido com o contrato pelos direitos de transmissão. Reduzir o Brasileirão a menos do que as 38 rodadas previstas significaria renegociação e diminuição dos ganhos com um acordo que sempre foi importante para as finanças dos clubes e agora se torna ainda mais fundamental.
“O campeonato tem de ser no formato original, até porque devemos ter uma queda de receita muito grande em relação a público, talvez com jogos com portões fechados no início do campeonato. É importantíssimo que tenhamos o dinheiro da televisão. E ela já sinalizou que pode fazer uma redução proporcional do valor a ser pago caso o campeonato não seja disputado em 38 rodadas”, afirma Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético-MG.
O problema é que para o Brasileirão ser reajustado ao calendário, outras mudanças serão necessárias. Quando o futebol nacional parou, os campeonatos estaduais e regionais, caso da Copa do Nordeste, ainda estavam em disputa, assim como a Copa do Brasil, a Copa Libertadores e a Sul-Americana.
Mudar o formato de disputa dos Estaduais seria a mais óbvia. E embora a ideia principal seja concluir as disputas, que deverão ser retomadas assim que houver condições seguras, até por demandar deslocamentos menores, alguns times defendem alterações caso esses torneios prejudiquem o Brasileirão em turno e returno.
“O Coritiba entende que os estaduais devem retornar apenas caso não prejudiquem o calendário de 38 datas para o Campeonato Brasileiro”, afirma Samir Namur, presidente do Coritiba, em opinião que é replicada pelo Atlético-GO. “O carro-chefe do futebol brasileiro são as competições nacionais. Devemos priorizar o começo e recomeço do Brasileirão e Copa do Brasil. Os Estaduais não precisam ser extintos, mas devem se adaptar ao calendário do futebol nacional”, diz o clube que conseguiu o acesso à elite do futebol brasileiro no ano passado.
Mas a posição majoritária entre os clubes é de que os estaduais sejam finalizados dentro de campo, ainda que com alguns pequenos ajustes em seu regulamento. “Sou a favor de que os campeonatos estaduais concluam no formato atual, no caso da Copa do Nordeste, também. O máximo que poderia acontecer de mudança seria reduzir uma data e fazer final em jogo único em função de calendário”, diz Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.
Assim, com pretensão de não reduzir drasticamente os jogos, uma tendência pode ser espremê-los no calendário, diante do tempo perdido das últimas semanas. Há, porém, limitações para isso, como a determinação que exige um espaçamento de 66 horas entre uma partida e outra. Os clubes que aceitam a redução desse prazo ressaltam que isso só será possível com a anuência de autoridades médicas e dos próprios jogadores.
O presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), Felipe Augusto Leite, já sinalizou a possibilidade de diminuição desse intervalo entre jogos. A CBF vê a possibilidade como real, um “instrumento excepcional” para ser usado em um “momento excepcional”, como argumenta Feldman.
“Vamos usar todos os instrumentos para terminar em dezembro. Mas quando a gente estende as férias, significa que talvez tenhamos de jogar depois do réveillon, se for necessário, para acomodar as datas. Com aval, você pode reduzir o tempo porque os elencos não são só de 11 jogadores”, acrescenta.
Porém, muitos clubes veem essa possibilidade com reticência, especialmente pelo aspecto da logística. “Para o Sport, que é do Recife, isso é uma loucura. Somos uma das equipes mais distantes do Sul e do Sudeste. Seria extremamente prejudicial encurtar o tempo entre os jogos. Teríamos que fazer uma logística de deslocamento absurda, com tempo de descanso mínimo para os jogadores. Seríamos muito prejudicados, isso não seria bom”, argumenta Lucas Drubscky, executivo de futebol do Sport.
Há também a preocupação que essa medida extrema aumente a disparidade entre os clubes, favorecendo os que possuem elencos mais numerosos e qualificados. “Acredito que culturalmente os nossos atletas não estão acostumados a isso e eu entendo como sendo uma atitude totalmente ‘antifisiológica’, por ser um intervalo muito curto para um desgaste muito grandes que os atletas têm durante os jogos. É uma atitude antidesportiva e alguns clubes de maior elenco poderiam ser beneficiados”, avalia Marcelo Almeida, presidente do Goiás.

BRASIL EM FOCO.

Brasil

Bolsonaro faz apelo golpista e coloca Forças Armadas em saia justa

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Bolsonaro faz apelo golpista e coloca Forças Armadas em saia justa.

A demonstração de apoio do presidente Jair Bolsonaro a uma manifestação que pedia intervenção militar e “um AI-5” na frente do quartel-general do Exército fez a crise política inserida na pandemia do coronavírus subir de patamar.
Como se isso fosse possível, notou um governador de populoso estado ainda no princípio do embate com a Covid-19. A agressividade estava na conta, mas Bolsonaro ainda consegue chocar alguns, a começar por integrantes da cúpula militar da ativa que trocaram mensagens durante o domingo (19).
A escolha minuciosa do local e da data, o Dia do Exército, colocou as Forças Armadas ante um impasse que juravam querer evitar desde que pactuaram apoio tácito ao pleito presidencial de Bolsonaro no segundo turno de 2018. Agora, os fardados terão de se posicionar sobre as intenções de seu comandante nominal.
Bolsonaro foi claro em sua fala: quer uma ruptura ao estilo Hugo Chávez, de “povo no poder”, desde que, claro, o poder seja exercido por ele. Olimpicamente isolado dos outros Poderes, seus instrumentos para tal missão são parcos.
Congresso, apesar dos planos mirabolantes de atração do centrão decantados, está fora de alcance. O Supremo Tribunal Federal, que não engole a família Bolsonaro direito desde que o filho Eduardo chutou a necessidade de um “cabo e um soldado” para fechá-lo, idem.
Fritar de forma desastrada Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde só levou a outros titulares da Esplanada a certeza de que o próximo poderá ser um deles ou delas.
Logo, nada mais natural que dobrar seu apelo aos militares que, aos poucos, aceitaram serem abduzidos para dentro de seu governo na crença de que poderiam ditar os rumos de um capitão que saiu pelas portas dos fundos do Exército no fim dos anos 1980, insubordinado nato que era.
Para um general ouvido, o presidente apenas quis tensionar o ambiente em um momento de fragilidade, conforme seu estilo. Para o oficial, da cúpula da ativa, as Forças Armadas não farão nada que fira seu papel constitucional.
Outro oficial, de um setor Marinha mais afastado do governo, preferiu a comparação com a tentativa frustrada de autogolpe de Jânio Quadros em 1961, que redundou na renúncia do presidente.
Tal sentimento é compartilhado por governadores de estado, que passaram a tarde trocando impressões sobre o insólito acontecimento deste domingo. Dois deles afirmaram categoricamente que Bolsonaro quer dar um golpe, embora duvidem das condições objetivas para tal.
A união da classe é, como já foi dito, inédita. No sábado, o Fórum Nacional dos Governadores divulgou carta defendendo os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), dos ataques recebidos durante a semana de Bolsonaro.
Os sinais da tibieza bolsonarista são claros. As carreatas em favor das ideias intervencionistas foram mínimas, em termos de adesão. Não houve uma mobilização popular comparável, digamos, à Marcha da Família com Deus pela Liberdade de 1964, para ficar num exemplo extremo.
A família do presidente, essa novidade na vida política nacional, ajudou, postando ao longo do dia em redes sociais apoios dos mais bizarros e ameaçadores: a cereja foi dada pelo vereador Carlos, replicando um vídeo de pessoas atirando em apoio a Bolsonaro. Não é preciso nem semiótica para entender a mensagem.
Se a frustração popular com as limitações da quarentena é compreensível, não havia uma multidão na rua. Havia, sim, as mesmas franjas que pediam “SOS Forças Armadas” nos atos pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016.
São pessoas que acham correto buzinar na frente de hospitais com pessoas morrendo da mesma doença que eles negam a gravidade, sob inspiração de Bolsonaro. Mesmo quem quer encerrar as limitações, sem necessariamente fazer parte do grupo, são só 22% da população, mostrou o Datafolha.
Assim como não há empresariado em massa a favor do governo central. Novamente, a pergunta fica: e os militares?
Não há uma ordem unida entre as Forças, para começar. Não se vê um integrante da Força Aérea com destaque no governo, até porque o “homem do vermífugo”, o astronauta-ministro Marcos Pontes, não é considerado da cota fardada apesar de ser militar.
A ativa, após angariar prestígio ao governo cedendo quadros, tenta ao longo da crise do coronavírus se distanciar da politização fomentada por Bolsonaro contra governadores, João Doria (PSDB-SP) à frente.
E as manifestações, públicas ou não, têm sido no sentido de que a Constituição será soberana. Bom, em 1964 isso também era argumento, mas os tempos são outros.
A classe política está se sentindo empoderada, para usar o clichê. Depois de ter sido escorraçada pelas urnas em 2018, a instabilidade de um presidente acuado a colocou em evidência. Pesquisas internas de partidos mostram, contudo, que Congresso e Judiciário continuam com suas imagens no chão.
É com isso e com o fato de que as Forças Armadas são ainda vistas com respeito que Bolsonaro conta. A ala militar dentro do governo, o líder Fernando Azevedo (Defesa) à frente, acreditava que seria possível moderar o chefe e conduzir o manejo da emergência sanitária.
Este domingo provou, pela enésima vez, que isso é impossível. Pior, Bolsonaro colocou os fardados em xeque no tabuleiro da política. Isso adensa a crise a um novo nível, e a perspectiva não é das melhores para o isolado mandatário.