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Publicado por José Matheus Santos em Notícias às 10:12
“Há suspeitas de que a empresa tenha sido favorecida em contratos firmados com o governo Jair Bolsonaro”, diz Humberto.
No documento, o senador defende a apuração de eventual prática de tráfico de influência e questiona os volumes e valores das contratações e repasses de pagamentos à empresa.
“É no mínimo suspeito que as contas da Globalweb tenham tido tamanho crescimento durante a gestão do governo Bolsonaro, sobretudo dada a proximidade de Wassef com a empresa e sua obscura relação com a família Bolsonaro”, afirmou o senador.
Foi em um imóvel pertencente a Wassef que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo. Queiroz é apontado pelo Ministério Público como um dos integrantes de suposto esquema de desvio de salários de funcionários do gabinete do senador Flávio Bolsonaro, na época que ele era deputado estadual no Rio de Janeiro, num esquema conhecido como “rachadinha”.
“Há notórios indícios de ampliação dos montantes das contratações com a empresa Globalweb Outsourcing, que, aliados aos elementos de suposta pessoalidade na relação com autoridades públicas com relevante poder sobre a administração pública federal, ensejam averiguação de parte de deste Tribunal. Com efeito, parece haver forte suspeição de quebra de impessoalidade e de moralidade, por eventual uso de influência de parte dos atores apontados, a saber as relações entre o Presidente da República, o seu filho senador Flávio Bolsonaro, cujo advogado é o senhor Frederick Wassef, ex-esposo da então fundadora e gestora CEO da empresa apontada, mãe da atual sócia e gestora”, diz Humberto Costa no documento.